Enquanto o mundo entra e sai freneticamente de crises econômicas, um formato de economia socialmente justo supera crises.

Oscilações na economia mundial, não tem respeitado sistemas e ideologias, sejam capitalistas, socialistas ou mesmo comunistas. Dos antes poderosos Dólar, Euro a moeda chinesa “yuan”, todos em algum momento da história recente tem sofrido abalos monetários. Gerando uma grande população de desempregados.
É neste contexto, que uma outra forma de economia tem se destacado como ferramenta de combate a crise. Uma maneira diferenciada de produção, consumo e distribuição do bem monetário, que visa buscar a valorização do ser humano e uma mais justa distribuição financeira. A Economia Solidária. Que tem início e base histórica e ideológica no movimento associativista e cooperativista. E surgem a partir daí uma forte gama de inserção da sociedade organizada na construção de políticas públicas que possam contribuir com este objetivo. São associações e grupos de produção, de escambo (trocas) tanto de produtos como de serviços, de artesãos, bancos comunitários, pastorais – igrejas e grupos espirituais, cooperativas populares. De acordo com o livro “INCUBADORA DE COOPERATIVAS POPULARES: UMA ALTERNATIVA À PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO”, é este mesmo o caminho.

Todas as formas de organização são válidas, de empresas privadas isoladas, franqueadas, associadas, etc., a empresas coletivas, como cooperativas, comunidades de produção e o que mais puder ser experimentado.
Mas o pontapé inicial somente é dado, a contar do 1º Fórum Social Mundial – acontecido em 2001, onde a proposta é apresentada e surgem então as Plenárias de Discussão e uma real organização do movimento.
O governo brasileiro por sua vez, vem a partir do mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participar ativamente do processo, com a criação da Secretaria da Economia Solidária.
Com toda a certeza, muito caminho ainda há para ser trilhado na busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas iniciativas de várias frontes indicam que estamos no caminho certo. Agora mesmo, nestes últimos dias – de 09 a 13 de Dezembro de 2012, aconteceu a 5ª Plenária Nacional de Economia Solidaria em Luziânia (GO). Reunindo ativistas de todo o território nacional.

Que esta seja uma luz no caminho da construção de uma sociedade justa e igualitária, com distribuição realmente adequada da renda na comunidade geral e a conquista de uma economia verdadeiramente solidária.